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Sarampo pode levar à cegueira.

Campanha de vacinação acontece durante o mês de agosto em todo o país

A baixa adesão às vacinas nos últimos anos vem colocando em risco a população. O ressurgimento de doenças que estavam erradicadas no Brasil – como sarampo e poliomielite – levou o governo a ampliar as campanhas de conscientização. Durante este mês de agosto, acontece em todo o país a Campanha Nacional de Vacinação contra essas doenças.

A ação envolve todos os postos de saúde e pretende imunizar 11 milhões de crianças entre um e cinco anos de idade incompletos. Adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina. Mesmo quem já recebeu a primeira dose de uma delas precisa do reforço. O dia de mobilização nacional – o chamado Dia D – foi realizado no sábado de 18 de agosto.

Quem não toma a vacina corre o risco de sofrer os indesejáveis efeitos colaterais dessas doenças. O sarampo, por exemplo, provoca manchas avermelhadas, febre, tosse, mal-estar, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas e, frequentemente, a conjuntivite, que deixa os olhos avermelhados e mais suscetíveis às infecções. O que também nos preocupa muito com relação ao sarampo é a mãe que não foi vacinada e se contamina durante a gravidez. Essa transmissão ao feto, por meio da placenta, pode levar o bebê a sofrer alterações da retina, catarata e nervo ótico, levando à possibilidade de cegueira.

De acordo com oftalmologistas, quando a criança adquire a doença nos primeiros meses de vida, antes de ser vacinada, o risco de cegueira diminui, mas pode ocorrer lesões tão graves na córnea que, em algumas situações, o transplante de córnea pode ser recomendado. A vacina é a melhor forma de prevenção, eficaz em 97% dos casos. Se o bebê, depois de vacinado, vier a contrair a doença, o risco de sofrer danos oculares é praticamente nulo. Por isso, temos que frisar a importância da vacinação e o acompanhamento oftalmológico sempre. E para as crianças diagnosticadas com sarampo, bem como recém-nascidos de mães que tiveram a doença, o ideal é haver acompanhamento especializado de um oftalmologista, para evitar qualquer problema mais grave.

 

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